Uma ida à ilha onde o sol nasce...


Antes da sua grande cruzada pela Ásia Linda George leu um livro intitulado “O Japão é um lugar estranho”. E começava com um: “O Japão é realmente um lugar estranho”. O livro era contado por um jornalista e escritor americano, que já tinha ido à ilha do sol nascente muitas vezes em trabalho. Um dia reparou que o filho lia livros com origem naquele país. As tão famosas manga – a banda desenhada japonesa, que faz furor em livro, filme ou vida real.
O pai decidiu então levar o filho, numa simples viagem de lazer. Descobrir com ele a vida à moda japonesa. O miúdo tinha um amigo cibernético de lá, por sua vez, o jornalista tinha os seus contactos e podia levar o filho a alguns autores.
A surpresa deste pai foi quando viu que naquele país, a banda desenhada era mais que leitura, era toda uma cultura. “Achava que aquilo era um círculo fechado de uma livraria americana” – escreveu. O amigo da Internet era também um rapazinho com os seus dez anos, vestido a rigor de uma animação nipónica.
Linda fez a sua primeira viagem internacional na Ásia, precisamente a esta ilha. E era o referido livro que levava na cabeça... palavras que comprovou em primeira mão.
Esta foi a primeira definição do que é o Japão, que lhe fez sentido.
No regresso encontrou numa das livrarias do aeroporto de Narita – parece nome de personagem do Dragon Ball – um livro sobre a história do Japão. Ao ler viu outra frase que lhe definiu toda a viagem: “O Japão é a mistura do Oriente e do Ocidente, transformada em cultura japonesa”.
O Japão é tudo isto. Tem, sem dúvida, uma identidade própria e particular. Tudo é japonês no Japão. Há sem dúvida influência chinesa, tanto mais que um dos alfabetos usado é o chinês. Há sem dúvida uma cultura ocidental, um país moderno, desenvolvido. Num documentário Linda ouviu que os japoneses são da espécie humana os mais desenvolvidos.
Depois do Japão e a viver no meio deles Linda ouviu um amigo dizer:
- Japan is a bunch of geeks.
Aquilo gerou uma gargalhada forte, até porque saiu da boca de um japonês, himself.
Mais uma vez Linda tinha a descrição perfeita.
Analisaremos cada uma delas.

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